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E o Flavião se foi...

Zemarcos (esq.), Flavião e Michael, meu filho, durante brincadeira com flechas


Depois de ser agredido violentamente com pontapés, tijoladas, pauladas e até facadas, meu amigo Flavião ficou 45 dias internado na UTI da Santa Casa e não resistiu... Ele nos deixou há exatamente uma semana.

Apesar de não ter esperança em sua recuperação, a notícia de sua morte me deixou triste demais, afinal era um bom amigo. Contei seu drama aqui em outro post, logo que tudo aconteceu. Como passei uma semana corrida, por causa das eleições, aulas e pós, esperei a poeira baixar para sentar na frente do computador e escrever alguma coisa.

Eu e minha família fomos ao velório. Flávio Cândido Pereira, de 46 anos, ainda trazia no rosto as marcas da violência. Parentes e amigos estavam, e estão, indignados.

Você acredita que um dos agressores ainda ficou passando por lá, acintosamente!

Se não bastasse o espancamento, a casa do Flavião ainda foi incendiada. A suspeita sobre os agressores, que ainda estão soltos, é grande. Mas ninguém pode provar nada...

A impunidade é a maior doença desta terra. Como alguém faz o que fizeram com um ser humano que se alimentava apenas se conseguisse recolher muitas latinhas ou se alguém lhe oferecesse um prato de comida? Um homem com a mentalidade de um garoto, que saía correndo de sua casa, à noite, para ir apenas apertar minha mão ou dizer "oi" quando via que eu chegava em meu carro - ele foi meu vizinho.

Tenho fé em Deus que os agressores paguem aqui na Terra o que fizeram. A vida é um bumerangue, o que fazemos, recebemos em troca.


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