kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, pensa!!! eu me matando da cara da Hebe e da tiazinha dizendo "vixi" quando as palavras não saiam.... muito bom!!!
Para mim, é bem difícil reconhecer a comicidade da situação. Não condeno aqueles que vêem humor na gagueira de Dona Solange. Porém, para quem convive com a dificuldade, é impossível dissociar o humor que a gagueira evoca, do sofrimento que muitas vezes a acompanha.
Para quem tem gagueira, e aí estão incluídas cerca de 1,8 milhão de pessoas só no Brasil (entre crianças, adolescentes e adultos), o que é mais doloroso na forma geralmente escarnecedora como o problema é trazido a público não é exatamente o humor, que é algo quase inerente à condição (chega até a ser um consolo pensar que é possível fazer as pessoas rirem com algo que frequentemente nos faz chorar).
O que mais dói mesmo é ver que, depois da graça, depois do riso, depois do gracejo, depois da ridicularização, não há mais nada. É só isso. Depois da humilhação não se segue nenhum esclarecimento, nenhuma orientação, nenhuma solidariedade, nenhum número para procurar ajuda, nenhum site, nada que possa aliviar na gente o desespero e o fardo de carregar todo esse estigma.
A sociedade precisa aprender a ser menos impiedosa com as pessoas que gaguejam.
::: Olá, Luíza. Vc tem toda a razão em seu comentário.
Não era minha intenção ridicularizar ninguém, mas perceba que a Dona Solange participou do programa justamente para fazer graça. E está participando de outros programas, como o Pânico na TV, pelo mesmo motivo.
Abro espaço aqui no blog para você divulgar sites ou telefones de entidades que possam ajudar neste problema.
Luíza, sua mensagem me sensibilizou e por isso gastei um pouco do meu tempo tentando reunir para você algumas fontes de informação interessantes sobre gagueira, na esperança de aliviar um pouco sua compreensível aflição. Espero que através delas você possa encontrar a ajuda e o esclarecimento de que precisa.
Nessas horas, o melhor a fazer é encontrar pessoas que compartilham da mesma dificuldade. Segundo você mesma informou (e neste site pude confirmar a veracidade da informação), só no Brasil há cerca de 1 milhão e 800 mil pessoas que enfrentam o mesmo problema que você enfrenta.
Portanto, Luíza, quando bater o desespero, lembre-se: se você gagueja, você não está sozinha.
Abaixo, os links que eu recomendaria a você e a quem mais estiver interessado em se esclarecer sobre o assunto:
Seu texto bem articulado me permite concluir que você é uma moça inteligente e talentosa, alguém com totais condições de compensar seu déficit. Machado de Assis, o maior escritor brasileiro de todos os tempos era gago. Uma prova de que os déficits existem para revelar os talentos.
OBSERVAÇÃO: Este blog teve mais de 300 mil acessos antes do contador do Blogger ficar disponível. Antes disso, sua primeira versão (blogdozemarcos.zip.net), hospedada no UOL, foi retirada do ar quando estava com mais de 460 mil acessos.
7 Comentários
O mais engraçado é ver a Hebe chorar de rir!
ResponderExcluirBeeeeeeejo Zé!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, pensa!!! eu me matando da cara da Hebe e da tiazinha dizendo "vixi" quando as palavras não saiam.... muito bom!!!
ResponderExcluirZé, isso foi um "transmimento de pensação"! kkkkkk
ResponderExcluirEu também postei esse vídeo no meu blog.
Muito bom...rsrs
ResponderExcluirPara mim, é bem difícil reconhecer a comicidade da situação. Não condeno aqueles que vêem humor na gagueira de Dona Solange. Porém, para quem convive com a dificuldade, é impossível dissociar o humor que a gagueira evoca, do sofrimento que muitas vezes a acompanha.
ResponderExcluirPara quem tem gagueira, e aí estão incluídas cerca de 1,8 milhão de pessoas só no Brasil (entre crianças, adolescentes e adultos), o que é mais doloroso na forma geralmente escarnecedora como o problema é trazido a público não é exatamente o humor, que é algo quase inerente à condição (chega até a ser um consolo pensar que é possível fazer as pessoas rirem com algo que frequentemente nos faz chorar).
O que mais dói mesmo é ver que, depois da graça, depois do riso, depois do gracejo, depois da ridicularização, não há mais nada. É só isso. Depois da humilhação não se segue nenhum esclarecimento, nenhuma orientação, nenhuma solidariedade, nenhum número para procurar ajuda, nenhum site, nada que possa aliviar na gente o desespero e o fardo de carregar todo esse estigma.
A sociedade precisa aprender a ser menos impiedosa com as pessoas que gaguejam.
::: Olá, Luíza. Vc tem toda a razão em seu comentário.
ResponderExcluirNão era minha intenção ridicularizar ninguém, mas perceba que a Dona Solange participou do programa justamente para fazer graça. E está participando de outros programas, como o Pânico na TV, pelo mesmo motivo.
Abro espaço aqui no blog para você divulgar sites ou telefones de entidades que possam ajudar neste problema.
E me perdoe se a magoei.
Luíza, sua mensagem me sensibilizou e por isso gastei um pouco do meu tempo tentando reunir para você algumas fontes de informação interessantes sobre gagueira, na esperança de aliviar um pouco sua compreensível aflição. Espero que através delas você possa encontrar a ajuda e o esclarecimento de que precisa.
ResponderExcluirNessas horas, o melhor a fazer é encontrar pessoas que compartilham da mesma dificuldade. Segundo você mesma informou (e neste site pude confirmar a veracidade da informação), só no Brasil há cerca de 1 milhão e 800 mil pessoas que enfrentam o mesmo problema que você enfrenta.
Portanto, Luíza, quando bater o desespero, lembre-se: se você gagueja, você não está sozinha.
Abaixo, os links que eu recomendaria a você e a quem mais estiver interessado em se esclarecer sobre o assunto:
ONG que se dedica ao problema
Gagueira no New York Times
Gagueira: um fenômeno mundial
Uma base neurológica para a gagueira
Rompendo o silêncio em torno da gagueira
Teatro para pessoas que gaguejam
O que causa a gagueira?
Seu texto bem articulado me permite concluir que você é uma moça inteligente e talentosa, alguém com totais condições de compensar seu déficit. Machado de Assis, o maior escritor brasileiro de todos os tempos era gago. Uma prova de que os déficits existem para revelar os talentos.
Boa sorte, Luíza.