Mas decidi escrever depois de ler um post do meu amigo top comentarista Danilo Galvan, que se emocionou com as frases ditas por ela na ficção, antes de sua morte, em 1977, num acidente com sua Brasília azul na ponte Rio-Niterói.
Também me emocionei, não só com o texto do Danilo, mas com a cena do acidente. Pra variar, obra de arte de um dos maiores diretores deste país, responsável por sucessos como "Roque Santeiro", "Pantanal", "O Clone", "A Casa das Sete Mulheres", "Olga", entre tantos. Ao assistir, tentei imaginar o que passou pela cabeça de Monjardim ao assistir seu trabalho indo ao ar, junto com sua família.
Na ficção, Maysa bate o carro violentamente ao desviar o olhar para mexer em seu toca-fitas. Mas na verdade, suspeita-se que o acidente tenha sido provocado por remédios que ela tomava, misturados com álcool.
Assista, então, à cena, que mostra, inclusive, o diretor criança, ao lado do pai, vendo a mãe cantar:
Agora veja a verdadeira Maysa cantando "Ouça", sucesso de 1958:
Siga o Zemarcos